“Não tendo podido afirmar-se, no plano ideológico, filosófico e político-social, em termos de linguagem directa, dados os óbices da Censura, ausência de jornais e revistas, impossibilidades de reunião e agrupamento, apreensão de livros, prisões arbitrárias, etc., etc., a minha pobre geração adaptou a literatura como sucedâneo desses meios de comunicação e diálogo com a realidade."
(Sacramento, M., Diário, p.21)
