As OCEPE contemplam o domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, onde se refere o livro como um instrumento essencial no primeiro contacto com a escrita (Ministério da Educação, 1997)... “As histórias lidas ou contadas pelo educador, recontadas ou inventadas pelas crianças, de memória ou a partir de imagens […]
Logo o desenvolvimento da linguagem oral tem uma importância fundamental na educação pré-escolar, na comunicação com os outros, na aprendizagem e na exploração e desenvolvimento do pensamento, permitindo avanços cognitivos importantes.
Na educação artística, a intencionalidade do/a educador/a é essencial para o desenvolvimento da criatividade das crianças, alargando e enriquecendo a sua representação simbólica e o seu sentido estético, através do contacto com diversas manifestações artísticas de diversas épocas, culturas e estilos, de modo a incentivar o seu espírito crítico perante diferentes visões do mundo.
Quando as crianças apresentam algum domínio dos aspetos associados à comunicação, vão também, paralelamente, começando a desenvolver uma outra vertente, relacionada com a tomada de consciência sobre a forma como a língua se estrutura e organiza, ou seja, a tomar consciência dos seus aspetos formais (consciência linguística).
Conectar estas premissas às tecnologias, ao digital, foi o objetivo, nascendo assim esta ideia de projeto, que foi sendo concretizado apesar de todos os contratempos e condicionantes dos tempos que correm.
Em cada turma começou por se escolher um livro, e a história foi contada. No final foi lançado um desafio... o “... e se...”... contextualizado na história, e por isso absolutamente díspar de história para história. Depois, foi criar a continuação da mesma em cada grupo. Seguiu-se a parte técnica de gravação e edição de vídeo.
Falar do que terá corrido menos bem, é falar da Covid, com os atrasos que provocou e o “corre, corre” da reta final, mas isso é geral e, sobre o mesmo já tudo terá sido dito. Resta então avaliar este projeto por aquilo que terá sido uma mais valia para os alunos/crianças e nada melhor que “observar com olhos de ouvir”, o que que está explanado nos seis fantásticos vídeos que resultaram deste desafio: